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20 de novembro de 2017

A Consciência Negra dentro da Atual Conjuntura



 A meu ver, só construiremos um mundo melhor quando as diferenças tiverem fim e todos os seres humanos, independente de cor, credo religioso, peso, partido político etc, se derem as mãos e seguirem unidos, como na imagem ilustrativa, em tela. Isto posto, falar de Zumbi dos Palmares, grande mártir negro, é adentrar a diversas questões emblemáticas e que precisam ser tratadas e erradicadas definitivamente. Dentre as quais, o preconceito contra o negro e a escravidão que por mais que muitos pensem  que teve fim, ambas injustiças estão mais acesas do que nunca. A partir disto é fundamental que haja um debate dentro do contexto das relações humanas. Algo lastimável. Por mais que seja triste  falar das involuções é sabido que em pleno século XXI ainda existe escravidão e que o preconceito ao negro encontra-se enraizado.

  O preceito no âmbito social somente deixou de ser praticado de maneira explícita, ou seja, de forma direta para ser praticado de modo velado. Isto se dá por conta das leis protetivas e que hoje ganharam mais corpo dentro do âmbito jurídico. Na minha concepção, é deplorável vivermos em um país e em um mundo marcado por tantos preconceitos, quiça, refletir a respeito. Caros leitores, penso que, a manifestação de preconceito é a maior prova de incapacidade intelectual e porque não de demência. São ódios diversos e sem fundamentos, que vão desde a cor da pele, partido político, time de futebol, intolerância religiosa dentre inúmeras questões. Tudo isto remonta uma história de pleno retrocesso, onde existe uma mediocridade perceptível e consequentemente um brutal enfraquecimento das relações sociais.  As pessoas não se apercebem de que ao não respeitarem e tolerarem o seu próximo o faz consigo mesma, pois como posso imaginar-me tendo o bem se nas minhas práticas eu não o fizer. O contexto da atitude revolucionária de Zumbi, só corrobora os fatos repudiantes que encontramos na história e colabora para que haja os desdobramentos necessários de diversos outros assuntos, que não são tratados com o devido peso pelas autoridades. Questão que só faz suscitar em mim a garra ainda maior de combater e lutar por dias melhores, dias onde todos tenham uma vida de qualidade e que os direitos verdadeiramente sejam iguais para todos e não somente a um seguimento da sociedade. Ao ler a história e analisar cada detalhe fica cada vez mais clara a contradição. Incrível que mesmo diante do avanço da informação e do rigor que se passou a ter nos últimos anos ainda tenhamos sérios casos preconceito de cor e que exista trabalho escravo no Brasil. Trata-se de algo surreal e inaceitável. Apesar de todos os cidadãos de certo modo terem acesso à informação, por conta do advento da internet, a bem da verdade, a exploração de mão de obra ainda existe de maneira vil e obscura. Penso que, a escravidão só sofreu um processo de regulamentação como pano de fundo, a fim de se encobrir a verdadeira realidade enterrada há anos e mantida por uma classe de empresários que submetem empregados a trabalhos inumanos em lavouras, em minas na extração de minérios, dentre outras funções etc. As mazelas são inúmeras e a rigor, a extração de minério precisa ser criteriosa e seguir os parâmetros estabelecidos pela "lei: 11.685/2008"  observando as disposições preliminares do capítulo I  desde o artigo: 1°  ao artigo: 3° e demais regramentos no que tange a conservação ambiental.

  Em resumo, a intolerância, a falta de amor ao próximo tem regido as relações humanas e tornado a realidade cada vez pior. Não há como termos um mundo melhor com tantas contradições históricas e de atitudes. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Costa




15 de novembro de 2017

A república e os aspectos negativos da política

   
 Ao fazer uma análise da mudança de uma monarquia e da derrubada da soberania de um imperador, “Dom Pedro II”, para que o Brasil tivesse a república como forma de governo fico sem saber ao certo o que de bom obtivemos. Logicamente que tivemos avanços. Contudo, existe o controverso que paira no ar, nos dias atuais. O país está sem moral e base para estabelecer rumos para a nação em face da falta de competência gerencial e das roubalheiras, pois mais que uma crise econômica, o país passa por uma crise ética tendo perdido a sua credibilidade com o povo brasileiro e no âmbito internacional. A situação do Brasil é muito delicada e precisa ser tratada com muito cuidado pelos governantes que assumirão a presidência na próxima legislatura. As coisas não podem ser tratadas como temos visto. Entramos em um processo de banalização total e o povo cada dia mais se afasta da política por ver nela uma porta de entrada para o roubo e a perpetuação da injustiça. De fato, é bem degradante tudo isso que acompanhamos. O brasil tinha tudo para ser um país de primeiro mundo.  No entanto, por conta da atual conjuntura, o mesmo se encontra como está. Cada dia que passa nosso país está tornando-se propriedade de outros países, haja vista, os processos de privatizações feitos e a altíssima dívida externa. Trata-se de algo absurdo e vergonhoso. 

  As questões são gravíssimas: A saúde está uma vergonha, com atendimentos precários, estrutura sucateada e profissionais desmotivados, sem falar na falta do básico necessário para um atendimento minimamente necessário a uma população tão sofrida, a violência aumentou de modo assombroso e tornou-se algo descontrolado em alguns estados em específico, a educação está cada vez mais em desajuste com o nível de qualidade desejável, ou seja, péssimo. Para piorar, o índice de desempregados é extremamente preocupante, o governo tenta conter a sangria provocada pela crise econômica aumentando impostos e aprovando reformas buscando saídas tirando benefícios do trabalhador e reduzindo gastos o que só piora a situação socioeconômica de um povo que desde que brasil é brasil, sofre. Isto é revoltante. Os menos favorecidos acabam pagando uma conta injusta em razão da corrupção que praticaram. O quadro é bem claro: Os políticos, sem generalizar, roubam e a conta fica para o pobre que mal tem o que comer e ainda fica sujeito aos desmandos descabidos de uma corja de políticos que nunca lutou para representá-los, mas sim os seus próprios interesses, da maneira mais sórdida e escusa possível. Caros leitores, não é fácil fazer uma análise e ter esta perspectiva do país, mas não há o que comemorarmos em uma data em que se celebra a proclamação da república, mas que em contrapartida, tem o seu país imerso a um terrível lamaçal. O Brasil precisa ser passado a limpo através de uma impactante mobilização em prol da ética. Os referenciais de uma nação estão nos valores éticos e começam a partir de atitudes simples, mas que fazem toda a diferença dentro do contexto social. As práticas atuais não se coadunam com os discursos e os que tentam lutar de verdade pela sustentabilidade política do país perdem forças. As pessoas ficam descrentes da política e com isso desistem de lutar. Isto não é a solução. Vamos a avante e lutemos. Precisamos nos unirmos e fazer acontecer.

 Enfim, datas como estas não dão inspiração alguma para o povo que anseia por justiça, onde a podridão e a barbárie tomaram conta. O povo merece ser tratado com respeito, as questões sociais precisam ser amplamente discutidas e o viés humanitário precisa ter vez. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.




5 de novembro de 2017

Em alguns casos o silêncio vale mais que mil palavras

  
 
   Inúmeras são as vezes, que pessoas no afã do momento e sentindo-se com a razão e por falta de autocontrole colocam-se em situações complicadas. Muitas pessoas agem e reagem sem o devido ponderamento e gerenciamento de suas emoções. Trata-se de algo inerente ao ser humano por conta do temperamento e diversos fatores. Todavia, em muitos casos “o silenciar-se vale mais que falar”, pois quanto mais uma pessoa fala, coloca-se em situações cada vez mais adversas e o que no início poderia ter sido resolvido, com um diálogo harmonioso acaba por virar uma imensa bola de neve, ou seja, um conjunto de problemas que acabam por gerar uma série de ressentimentos que acabam sendo ruminados, ou seja, relembrados ao longo de toda uma vida. Daí a escolha: Optar pelo silêncio  e a meditação ou ficar se digladiando com as pessoas por toda uma vida. Veja e busque sempre o lado bom de tudo porque de cada situação adversa há grandes experiências a serem obtidas que no futuro serão repassadas aos seus filhos e aos que precisarem de um direcionamento seu. Perceba que de cada momento visto como negativo temos como extrairmos coisas boas!          

  A cultura imprimida por um dito popular de que: “Quem se cala consente”, não tem fundamento prático no refere-se ao tema em pauta. O silêncio na maioria das vezes evita conflitos e a consequente ruptura de relações que até então eram tão sólidas e exemplos dentro do contexto social. Friso, no entanto que, o problema não reside no falar, mas sim no tocante ao como se fala e o que se fala. Nossas palavras possuem poderes indescritíveis e o impacto dependendo das circunstancias pode gerar consequências boas ou ruins. Uma palavra negativa caro leitor, pode destruir uma pessoa por dentro, dada as circunstâncias que a mesma já vive e que nem sempre as pessoas que vivem a sua volta sabem. Como muito bem diz o tema em pauta: " Em alguns casos o silêncio vale mais que mil palavras".  A grande questão é que ninguém tem o direito de ferir a quem quer que seja. Tratar mal o nosso próximo repercuti em coisas ruins para nós mesmos. Independente do problema que você esteja vivenciando nunca humilhe ou trata o seu irmão mal proferindo palavras de desestímulo. Com base neste ponto de vista avalie e reavalie tudo que for falar antes de fazê-lo e se tiver cometido algum erro ou vier a cometer nunca sinta vergonha ou orgulho para pedir desculpas ou mesmo perdão, pois ambas são atitudes nobres e restauradoras das relações humanas, dilaceradas pela falta de sabedoria. Enfim tudo na vida acaba sendo um grande aprendizado. A questão está no como que cada um enxerga os desafios que se apresentam no curso da vida. 

   Conclusão, antes de proferir uma palavra pense e repense. Não tenha preocupações em responder de imediato porque a resposta pode até ser rápida, porém as consequências boas ou ruins seguramente terão impacto por toda uma vida no contexto de quem as receber. Consciência é a palavra chave. Reflitam e tenha um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.


2 de novembro de 2017

O dia de finados não é o fim


  Apesar de muitos fazerem desta data, dia, 02 de novembro, "O dia de finados", um meio para lembrar de seus entes queridos, que já não se encontram mais no plano físico, a meu ver, trata-se de uma mera data porque a vida é algo que transcende as barreiras da própria morte. Existem coisas que vão além do que supomos compreender dentro do campo da extrafísica. Contudo, nesta data ocorreu-me lembrar das centenas de jovens que perderam suas vidas na tragédia do Rio Grande do Sul dentre outros aspectos. Fato muito triste e que se traduziu na segunda maior tragédia do país. A primeira foi em 17/12/1961 em Niterói na cidade do Rio de Janeiro, no “Gran Circo”, aonde mais de 500 pessoas morreram em razão de um incêndio. Coisas da vida. Logicamente que em estados e em ambientes distintos, porém em dimensões de sofrimento parecidos. Com base nisto venho através do meu blog solidarizar-me com todos os familiares dos aproximadamente 242 mortos vitimados pelo incêndio ocasionado na "Boate Kiss", no dia, 27 de janeiro de 2013, localizada em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul e no plano internacional  o terrível atentado contra o "World Trade Center, mas conhecido como as Torres Gêmeas",  ocorrido em 01 de setembro de 2001, bem como com todos que porventura perderam um integrante de sua família, um amigo seja há muito tempo ou recentemente. A oração com fé é um dos caminhos para sobrepujar, ou seja, vencer os abalos provocados pelos diversos contextos da vida.

  Nos dias atuais, infelizmente deparamo-nos seja em pequena ou grande quantidade com fatos chocantes como estes no brasil e no mundo o que deixa-nos profundamente tristes. Trata-se de uma tarefa desafiadora encontrar palavras neste momento para consolar os familiares das vítimas da tragédia do RS (Rio Grande do Sul), assim como de qualquer fato trágico. Fica extremamente difícil, pois somente as mesmas, sabem do tamanho do vazio e a dimensão da dor que assolam os seus corações. As palavras que encontro é a de que Deus, independente de credo religioso, possa confortá-los dando-lhes muita paz e auto controle porquê a circunstância mais do que nunca requer isto, e que seus corações possam ser preenchidos neste instante de uma força incomensurável e inesgotável e de dar-lhes a capacidade necessária para que vençam esta situação. Embora seja apenas uma fase de transição, a morte nunca foi encarada com bons olhos pela maioria das pessoas. O que dizer dentro deste contexto. Caros leitores é fundamental que encaremos os fatos como eles são. A não compreensão torna a dor ainda maior no tocante ao assunto em pauta. Falo da morte com tranquilidade porque ao longo da vida vi toda a minha família morrer. Tendo perdido o meu pai que era filho único e sendo eu, filho único e tendo eu, sido criado por minha saudosa avó paterna, acompanhei sem saídas o ritual fúnebre de cada um. Sofri muito e apesar de ser muito bem resolvido comigo mesmo, existem épocas festivas que trazem a baila lembranças memoráveis de um passado que se foi e do qual eu apenas lembro-me com gratidão, sem reclamar e sem em tempo algum me vitimizar. Apenas agradeço e peço a Deus, independente de religião, que continue dando-me forças para que eu prossiga nesta jornada levando a minha vida, com mais e mais fé, garra, obstinação e com a capacidade intelectual e experiência de vida para transmitir dentre outras coisas, alento a todas as  milhares de pessoas que acompanham as minhas páginas no Brasil e em todo o mundo. Para os que porventura tiverem curiosidade sobre a minha história de vida, no ano de 2013, mais precisamente no dia das mães, eu publiquei um artigo contando um pouquinho de minha vida. Segue o link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/05/dia-das-maes_12.html

  Desde já, me coloco humildemente a disposição de todas as famílias, seja em oração ou da maneira que for necessário a fim de que este sofrimento possa ser amenizado. Desejo que todos tenham muita fé, pois ela é e sempre será a nossa bússola em meio aos desertos. Que todos que sofrem seja no Brasil e no mundo recebam o conforto e consolo neste momento. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa