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7 de dezembro de 2016

As fatalidades e os seus ensinamentos



 Acompanhei com pesar, assim como todos no mundo, a tragédia que se abateu sobre jovens jogadores da Associação Chapecoense de Futebol e dos jornalistas que estavam no mesmo voo fazendo a cobertura de todo o evento. Saíram da Bolívia, embarcaram para a Colômbia e sequer poderiam cogitar que esta seria a ultima viagem de suas vidas. Procuro de tudo tirar uma lição, um ensinamento ou algo do tipo e neste caso não poderia deixar de extrair alguns sinais que percebi. Muitos não compreendem como que as coisas se dão e muito menos sua razão. Contudo, realmente existem fatos que sempre deixarão um ponto de interrogação, pois se tratam de mistérios que fazem parte do curso da vida. Vida esta que é tão passageira. Friso, passageira, palavra que explica bem a vida e o sentido que me levou a fazer a tessitura do texto em pauta, pois muitos no afã do momento, em busca de seus sonhos se esquecem da humildade, do amor ao próximo, de agir com humanidade, de se perdoar, de perdoar e amar.  Assistam a veiculação do caso feita pelo programa "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) através do jornalista: Roberto Cabrini:


                   

   Refleti um pouco antes de escrever este artigo, pois a mídia já cobriu tanto a causa em questão. No entanto, a meu ver, tudo que trata da evolução humana merece atenção especial e a proposta que trago aqui tem um viés puramente reflexivo e o profundo intuito de que todos nós nos permitamos separar um minuto que seja, do tempo que temos para raciocinar sobre o verdadeiro sentido da vida, como a tratamos, o que fazemos pelas pessoas que dizemos amar e se dizemos que a amamos com atitudes e palavras, coisa que para mim são elementares e que retratam o verdadeiro sentido de nossa existência. Na verdade, tal fatalidade aqui referida leva-nos a pensar e repensar literalmente sobre tudo e a darmos valor a cada segundo, minuto, hora e dia vivido. Infelizmente, muitos para acordarem para a vida precisam de acontecimentos como estes. Muito me custa escrever o texto em pauta. São perdas inestimáveis. Não conheci estas pessoas que faleceram, mas posso imaginar a dor que assolou e assola essas famílias tão maravilhosas que em um gesto tão lindo despediram de seus heróis. Impressionante e belo também foi o carinho oferecido pelos milhões de brasileiros aos familiares, amigos e ao povo da cidade de Chapecó. Não posso deixar de destacar a nobreza do Povo Colombiano que de maneira admirável prestaram solidariedade, calorosas homenagens e vestiram a camisa da "Associação Chapecoense de Futebol”, sem ao menos fazerem parte do mesma. Uma prova de humildade e de que ainda existem muitos seres humanos bons em nosso mundo. Sei que atualmente vivemos tempos maus, momentos de alto grau de desemprego, miserabilidade e de um lamentável e avassalador esfriamento do amor no coração de muitos. 

   Sem mais palavras, deixo aqui os meus mais sinceros e profundos sentimentos e o pedido a Deus de que dê aos familiares, amigos desses nobres jogadores e a todos da Associação Chapecoense  de Futebol, ainda mais forças a fim de que prossigam nessa nova jornada. Independente, de credo religioso faço o desfecho deste artigo com a frase da brasileira irmã Dulce, mulher sábia e que sempre será uma notável figura: “O mundo seria melhor se existisse mais amor”.



João Luciano Silva da Costa.




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