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23 de junho de 2015

A justiça e as injustiças geradas pelo sistema



  Penso que, é extremamente controverso, falar sobre justiça no Brasil. A cada dia, novos e grandes atos de injustiças, estampam as páginas dos principais jornais revelando-nos o mais absoluto quadro de abandono, no qual se encontra o Brasil. As pessoas não são tratadas de maneira igualitária, e assim as injustiças se perpetuam ainda mais. Pessoas morrem todos os dias nas filas dos hospitais, sem que alguém do Poder Executivo seja punido, uma vez que saúde é um direito social e fundamental regulamentado pela Constituição Federal em seu artigo 6°, ou seja, descasos e mais descasos assolam o seguimento da população menos favorecida, como sempre, o que é bem ilustrado na imagem ao lado, onde infelizmente assistimos muitos agentes da lei fazerem a balança da justiça favorecer os que têm elevado poder econômico a despeito dos que menos possuem dinheiro. Entretanto, ainda temos a morosidade com que tramitam os processos, em todas as esferas do Poder Judiciário. Algo revoltante. Daí a conclusão que se tem é a da mais absoluta desordem e desrespeito para com todos, nós, cidadãos. Infelizmente não posso dizer que o Poder Judiciário brasileiro seja um órgão público que represente o povo na sua plenitude. O triste é perceber que o glamour do poder e dos holofotes fazem com que muitos se desviem do objetivo para o qual se formaram e fizeram juramento, que é o de oferecer justiça ao seu semelhante. Uma justiça imparcial em que se fomente a defesa de todos indistintamente.

 Defendo aqui, o pleno zelo da justiça e a discussão enfática de ideias, porém com atitudes, a fim de combater com rigor a impunidade que nos últimos tempos tem ganhado mais espaço no âmbito nacional. Há ausência de políticos de boa conduta e corajosos o bastante para por em prática projetos de lei rígidos, e em contrapartida um Poder Judiciário, constituído por magistrados que, tenham a hombridade e coragem de aplicarem tais leis, como requer os casos e determinam os parâmetros legais, sem que haja, volto a dizer, qualquer tipo de distinção. A meu ver, para a justiça funcionar de verdade é necessário; imparcialidade, celeridade o que, aliás, é um dos princípios que fazem parte dos regimentos internos dos tribunais. Há um grande clamor público para que tenhamos uma justiça célere e que os milhares de processos entulhados nas salas dos magistrados sejam julgados sem que estes se arrastem por anos, como vem acontecendo, porém é fundamental frisar que, existe uma necessidade do aumento de magistrados a fim de que este anseio seja alcançado. Trata-se de uma questão elementar a existência de concursos para o ingresso de novos magistrados e a fiscalização dos mesmos no que se refere aos julgamentos que precisam serem feitos para que tais problemas sejam sanados.

  No Brasil, infelizmente quem enfrenta o sistema corre riscos. Tenho cede por justiça, mas não a pretensão de mudar o mundo, pois a podridão é imensa. Tento sinalizar novas perspectivas com o ideal de aclarar as mentes levando todos a refletirem a respeito, pois somente assim teremos um meio eficaz para definitivamente por um fim as mazelas de nosso país. Reflitam e tenham um excelente dia!


João Luciano Silva da Costa.